15 maio 2016

Precisamos falar de crise.

Por: Bel Florindo e Mi Soares.


Sempre surgem questionamentos em tempos de crise, e geralmente, em meio a tantas perguntas surgem também, grandes ideias. O país atravessa hoje, uma de suas piores crises, e nós reles mortais, assistimos a tudo, vendo nossas contas se acumulando, vendo nossas finanças se afundando cada vez mais.

O custo de vida, por mais simples que este seja, está cada vez mais alto. O alto índice de desemprego no nosso pais hoje, faz com que as famílias reinventem seu modo de ganhar dinheiro, numa tentativa desesperada de manter sua dignidade. Coisas que na década passada, eram consideradas luxo, hoje já não são mais.

Ter um carro, por exemplo, tornou-se uma prioridade, visto que, cada vez mais as pessoas estão indo para mais longe de casa em busca de um salário mais digno. Isso quando não estendem seus horários por causa da hora extra, ou recorrem a alternativa de se manter em dois ou três empregos diferentes, para manter o mínimo de conforto.


Ar condicionado então, como viver sem ele? E é com tristeza no coração que afirmo isso, pois com o calor de cinquenta graus no rio de janeiro, se torna inviável não ser dependente dele. A tv a cabo e a internet, também se tornaram itens de primeira necessidade, visto que a mídia aberta sempre tenta ocultar as diversas faces dos fatos, nos influenciando/alienando politicamente. Isto para não citar o fato de que absolutamente tudo, está muito caro. Feira, supermercado, combustível... Haja presença de espírito, para não surtar diante de tantas obrigações.

Quem nunca ouviu falar, de casos em que o aluno, para se manter na faculdade vendia brigadeiro, pois a mensalidade da mesma era absurdamente cara. Ou simplesmente para ajudar no transporte da universidade federal, pois esta fica do outro lado do mundo.... Todos já ouvimos relatos semelhantes, todos já conhecemos em algum momento, pessoas nesta situação.

A dona de casa que começou a lavar roupa e fazer faxina nos fins de semana, ou fazer artesanato para vender para as amigas, ou mesmo vender produtos femininos nas revistas populares da sua região, com o único objetivo de ajudar a renda da família. A mulher com a criatividade que lhe é peculiar, chega do trabalho e vai direto para cozinha, preparar o famoso bolo de pote (uma febre atualmente no rio), para vender para as amigas do trabalho.

E os freelances que geralmente eram feitos pelo homem da casa nos fins de semanas e nos dias de folga, hoje se estende para todos, esposa e filhos, nesta nova realidade também contribuem, do contrário no fim do mês a conta não fecha. 

Em meio ao caos, nos perguntamos, o que fazer para tentar minimizar os danos? Este, por sinal é o questionamento que todos estão fazendo no momento. Como fazer para manter a sanidade, num momento onde tudo parece trabalhar contra você. 


A primeira coisa a se observar diante deste cenário, é que por mais que a lógica diga o contrário, acredite, você não está sozinho. E não, não é pessoal. O destino, não está contra você, e você não está sofrendo de "inferno astral crônico". Os problemas estão em todos os lugares e estão afetando a todos de forma bastante generalizada. 


Após uma breve reflexão, percebemos que para todo problema existe uma solução, basta escolhermos qual postura adotar diante do mesmo. Reclamar e focar nos contras, ou pensar de forma positiva, buscando soluções práticas e realizáveis?


Não seria hora de desengavetar aquele projeto antigo, adiado inúmeras vezes? Talvez a resposta, não para todos, mas para a maioria dos problemas, esteja em simplesmente sair da zona de conforto. Ainda que o medo e a insegurança tentem frear nossos instintos de sobrevivência, devemos avançar e buscar melhorias, sempre. A vezes uma simples aposta em nós mesmos, pode ser a grande sacada financeira de que tanto precisamos. 

Repense seus questionamentos, a forma como são feitos. Repense prioridades e metas. E por fim, busque soluções simples e realizáveis, pois quando estabelecemos metas altas demais, tendemos a nos frustrar. Então o segredo é, ter foco no objetivo, metas realizáveis e força de vontade, pois sem botar a mão na massa, projeto nenhum sai do papel. 


O fato é que, não importa a classe social, seja alta sociedade ou assalariado, todos estamos sentindo na rotina e no bolso, os efeitos dessa crise econômica. Cabe a nós sermos criativos, otimistas e bons administradores do lar, ajustando e tendo paciência, muito em breve, essa tempestade passa.



6 Comments:

Renato Coelho said...

Ótima abordagem, parabéns!!!!

Paloma Garcia Sousa said...

Está muito lindo o Blog e adorei a matéria! Parabéns meninas!!!

Penha said...

Ótimo tema merecedor de uma boa reflexão.
Parabéns, meninas! Vocês estão no caminho certo .Bom tema...texto bem redigido...SUCESSO ! BJIN

Unknown said...

Muito bom abordar este tema tão presente na vida de todos nós. Realmente tem que haver união nas famílias com cada um fazendo sua parte para miminizar o impacto dessa falta de gerência das finanças do país que nos afeta.
Continuem nos trazendo reflexões como esta. Gostei!

Unknown said...

Obrigada a todos, pelas lindas palavras de carinho e incentivo! Temos trabalhado com afinco e muito carinho pra que tudo saia do jeitinho que vocês merecem!

Unknown said...

Nosso objetivo é compartilhar, somar e dividir experiências... Espero que nossos textos façam mesmo a diferença... Obrigada pelo carinho!

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