Por: Bel Florindo e Mi Soares.
17 setembro 2016
Valorize quem está do seu lado.
Muitos
estão carecas de ouvir isso e alguns acham até muito clichê, mas é sempre muito
válido repetir, gente, deem valor a vida! Deem valor a cada momento, cada
brincadeira, cada desentendimento, cada canção cantada junto, deem valor aos
pequenos gestos, como quando alguém vai te abraçar
por cima dos ombros, simplesmente porque está por perto e gosta de você, quando
ela implica só para chamar sua atenção, apenas para te perturbar mesmo.... Deem
valor ao ombro de quem estava a seu lado quando você mais precisava e
principalmente aquele abraço apertado que a gente ganha do nada, pois nunca se
sabe o que virá em seguida, não sabemos que rumos a vida pode tomar e nem até
quando estaremos respirando.
Nossa missão nesse mundo, não sei qual é, mas
vamos desfrutar cada momento como se fosse o último de nossas vidas, porque
tudo passa muito rápido.
Que nos maravilhemos com o tempo que passamos juntos, os
momentos especiais com as pessoas que amamos, momentos únicos, divertidos e
inesquecíveis.
Seja
você tão importante para as pessoas, assim como elas são para você. Pela sua
alegria, pelo seu divertimento, pelos seus momentos de psicólogo, por
simplesmente ouvir ou falar/calar na hora certa. Seja alguém que faça falta, falta por coisas simples, que somente você com seu
jeito peculiar pode proporcionar as pessoas.
O
que tem valor para Nós? Será que realmente sabemos fazer distinção entre o que
é trivial ou importante? O que é permanente e passageiro? Será que de fato
temos investido naquilo que é precioso? Somos tão dedicados a causas e debates
que, na maioria das vezes, só servem para expor o que há de pior em cada um de nós, que no
anseio de provar a nossa razão, ofendemos e magoamos quem mais amamos.
Não faço referência a princípios, pois estes
não se discutem, apenas sugiro que reflitam
sobre o que realmente vale a pena se preocupar, se desgastar. Busque ser o mais
verdadeiro possível, ao se questionar sobre qual problema necessita de atenção
e qual precisa ser abstraído, isso pode te poupar de alguns desgastes
desnecessários, trazendo leveza e simplicidade para sua vida.
Aprenda a se questionar e a valorizar o lado
positivo das situações, por pior que elas pareçam, sempre existe um lado bom.
Busque-o, foque nisso e sinta como as coisas podem mudar para melhor.
07 setembro 2016
04 setembro 2016
Sonhar não custa nada! Será mesmo?
Por: Bel Florindo e Mi Soares.
Nas
palestras motivacionais e em livros de autoajuda, nos deparamos com diferentes
“receitas” de como ficar rico, ser feliz ou dominar o mundo. São muitas as
opiniões sobre o assunto, porém nem sempre as lemos com a devida atenção e na
maioria das vezes nem tentamos colocar essas ideias em prática.
Diz-se que todos devem ter um sonho na vida, e que isso não custa nada. Mais anda, quem não sonha com algum objetivo, dificilmente vive de forma plena. De fato, quando você tem um sonho, sua vida ganha novo significado, toda sua energia se volta para aquilo num esforço para fazer dos planos, uma realidade.
Falar de sonhos é muito fácil, até porque como já dizia a letra de um samba enredo, “sonhar não custa nada”, realmente, sonhar não custa nada. Porém, fazer deste sonho uma realidade custa sim, e muito!Se isso é a força que impulsiona o ser humano, o brasileiro comum jamais poderia reclamar da sua situação, pois sonho é algo que não lhe falta. Tem para dar, vender, emprestar e ainda sobra.
Diz-se que todos devem ter um sonho na vida, e que isso não custa nada. Mais anda, quem não sonha com algum objetivo, dificilmente vive de forma plena. De fato, quando você tem um sonho, sua vida ganha novo significado, toda sua energia se volta para aquilo num esforço para fazer dos planos, uma realidade.
Falar de sonhos é muito fácil, até porque como já dizia a letra de um samba enredo, “sonhar não custa nada”, realmente, sonhar não custa nada. Porém, fazer deste sonho uma realidade custa sim, e muito!Se isso é a força que impulsiona o ser humano, o brasileiro comum jamais poderia reclamar da sua situação, pois sonho é algo que não lhe falta. Tem para dar, vender, emprestar e ainda sobra.
Os custos de um sonho englobam basicamente tempo, dinheiro (principalmente dinheiro), energia e privações. Não pense você, que se ficar em casa idealizando o grande negócio que vai abrir, conseguirá fazer deste um sucesso. Do mesmo modo que, ficar na frente de um monte de livros e não usufruir do aprendizado, não praticar, não fará de você um campeão de provas, sejam elas quais forem.
O
sonho realizado custa caro, se não fosse assim não seria uma realização e sim
um produto que você pode comprar em qualquer loja de conveniência, ainda assim,
custa alguma coisa. Sonhar é confortável, realizar o sonho é dispendioso.
Sonhar é simples, realizar é complicado.
O
sonhador, puramente, chega ao final da vida com a sensação de que poderia ter
feito mais e melhor aquilo que nem começou a fazer. Faltou-lhe tempo, dinheiro
ou energia. Em resumo, sonhou errado ou sonhou tanto que nem levantou a bunda
do sofá!
Mais
importante que ser um sonhador é ser um realizador de sonhos. O realizador não
divaga, não perde tempo e não espera segunda-feira chegar para continuar seu
projeto de vida. O realizador de sonhos é movido à objetivos específicos,
mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. É primordial você
estabelecer, claramente, seu desejo e que este, desperte o ‘tesão’ da realização
de acordo com as energias que você tem disponíveis para isso.
A
diferença entre quem só sonhou e quem realizou é a grata satisfação de poder
ter construído algo novo, se não novo, ao menos algo revolucionário.
O
realizador chega no final de sua estrada muito cansado. Cansado porque, como
disse, sonhar custa muito. Chega esgotado, mas feliz e com uma história repleta
de bons exemplos. Comprovando que esta foi uma pessoa que soube utilizar o
tempo, dinheiro e energia que tinha, para se tornar inesquecível para as
pessoas que o cercam e certamente, você ainda vai ouvir falar muito nela!
28 agosto 2016
Depressão e tristeza num mundo globalizado. Como lidar?
Por: Bel Florindo e Mi Soares.
“Você só
valoriza as coisas, quando as perde”, com a felicidade é a mesma coisa, não
podemos estar tão felizes o tempo inteiro, mas podemos e devemos valorizar cada
minutinho de alegria que temos. Pois com tantas demandas e afazeres, muitas de
nós acabam sucumbindo, sendo engolida por uma dor intensa e inexplicável, a
depressão, esta quando “pega de jeito”, é um negócio muito complicado, que
exige de nós empatia e muito respeito.
Temos que
valorizar cada momento alegre que temos, e saber que tudo que acontece é para
crescimento, para aprendizagem e que por mais que doa, vai doer, vai sangrar,
vai sofrer, mas nada será impossível de atravessar e suportar, nenhuma carga
vem para você, sem que você possa carregar. Isso é fato!!!
O convívio social, já não faz mais parte da sua
rotina. O que antes era uma simples fila
de banco, hoje se tornou uma tortura, que parece injusta e interminável. E
vamos e convenhamos, é nisso que toda a sociedade está se transformando, em
longas filas à espera de alguma coisa; porém isso não vai mudar sua vida em
absolutamente nada, porque as filas vão continuar ali cada vez maiores. Uma forma de minimizar os danos, é você dar o
passo inicial e querer entrar na fila. Distraia-se com um fone de ouvido, com
notícia pelo celular, põe sua mente para focar em outra coisa, saiba enganar seu
cérebro, isso pode ser de grande ajuda, não pense fixamente em algo que te faça
mal e te incomoda, se foi posta em uma situação desconfortável, não se
desespere, engane seu cérebro, essa pode ser uma saída.
Se o seu problema é levantar da cama, é sinal que você a
considera um lugar seguro e confortável, então fique nela, mesmo porque, quem
nunca acordou e quis ficar na cama o dia todo de pijama, fazendo sei lá o que,
ou apenas nada?? Use esse momento para descansar sua mente, refletir ou
simplesmente aprender, lendo um livro, vendo um vídeo, um tutorial de maquiagem
na internet, um filme idiota dos anos 80, onde todos os personagens usam
aqueles cabelos horríveis e ombreiras, mas ria de alguma coisa, force-se a
isso, se isolar e simplesmente dormir, não vai lhe acrescentar em nada, faça
como já foi dito aqui, engane seu cérebro...
Se você odeia ter que se levantar de manhã, significa que a
vida tem novo começo e depois de passar a noite inteira dormindo, criou-se uma
espécie de intimidade especial, que torna muito mais difícil o ato de levantar,
o abrir mão dessa intimidade aconchegante.
Mesmo sabendo que o sol está se exibindo lá fora e o céu
convida para a farra de viver, mesmo sabendo que há muitas providências a
tomar, você ainda se sente insegura para dar o primeiro passo rumo à sua redenção.
Você acha que “se animar” é depender de um antidepressivo, ou talvez esta seja
sua única alternativa para o momento.
Engane sua mente, a psicologia funciona muito mais que a
medicação, basta você tentar e por energia em coisas que te motivem a vencer o
seu medo. Este pode ser o momento de trocar o dinheiro de medicamento por
ingressos de cinemas, rodízios de pizza ou a simples pipoca de micro-ondas na
casa de amigos rindo e falando besteira. Você precisa saber, que mesmo você
tendo acordado triste, por mais que seja difícil sair da cama, por mais que se
sinta com preguiça de cumprir os rituais, levante sem nem prestar atenção no
que está sentindo, tome seu banho, coloque uma roupa, vá para o computador, vá
às compras, reuniões, realize seus afazeres.... Reaja e tente obter energia
para começar o dia.
Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo
quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em
grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar
triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários
ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se
frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente, as razões têm essa mania de
serem discretas.
24 agosto 2016
21 agosto 2016
Trabalho e vocação, um dilema antigo.
Por: Bel Florindo e Mi Soares
A vida profissional está atravessando um período
crítico. O dinheiro, por incrível que pareça, está perdendo poder,
principalmente para aqueles que já estão em posições privilegiadas. Uma vez que
já se tem o dinheiro, a nova moeda
vira a satisfação com a vida. Aquela vida estável depois de anos de
trabalho estafante antes da aposentadoria não nos parece tão atrativa quanto
era para os nossos pais.
Mas é óbvio que pedir demissão e ir viajar também
não é a solução para esse problema, principalmente por não ser algo acessível
para todo mundo. Além disso, tirar um período sabático pode ajudar e muito a
clarear as ideias, fazer você mudar de carreira, abrir um negócio ou apenas te
dar um gás para voltar ao seu trabalho antigo, mas a grande verdade é que precisamos do nosso trabalho e
mais ainda, do trabalho das outras pessoas para viver.
O problema é que se apenas um em cada oito
funcionários está feliz com o que faz, seja lá qual for o motivo, cada vez mais
os produtos e serviços serão uma merda, concordam? Existem três jeitos de olhar para o trabalho: tarefa, carreira e vocação.
Tarefa é
algo que você cumpre em troca de um pagamento, sem procurar outras recompensas. A carreira está
vinculada a um investimento profissional mais profundo. Você trabalha pelo
dinheiro, mas também pela ascensão e reconhecimento profissional. E a vocação é o compromisso
apaixonado pelo trabalho. Quem tem uma vocação vê seu trabalho como uma
contribuição para um bem maior, para algo além de si mesmo. O trabalho em si é
o fator de realização, ainda que não haja dinheiro ou promoções em jogo.
Com esses três conceitos em mente, nos lembramos de
todo mundo que já esteve trabalhando conosco, seja dando aula, como colega de
trabalho ou oferecendo um simples serviço. É chocante perceber que são
pouquíssimas as pessoas que trabalham por vocação. Mas quando paramos para
pensar, elas provavelmente foram nossos professores preferidos, um colega ou
chefe que admiramos muito ou nosso cabeleireiro! Esses profissionais, sem
dúvida nenhuma, são os que oferecem as melhores experiências, os que trabalham
mais felizes e os mais bem-sucedidos naquilo que fazem, independentemente da
profissão.
Como você enxerga seu trabalho, tarefa, carreira ou
vocação? Nenhum deles está errado, mas cada um gera um resultado diferente e é
preciso entender se o jeito que você realiza está alinhado com as expectativas
que você tem. Não adianta fazer sua tarefa bem feita, mas sem comprometimento,
e esperar que ela seja reconhecida como algo que faz diferença na vida das
pessoas. Também não adianta ficar frustrado porque você tem três anos de
“firma” e não é promovido, se você não se dedica muito mais do que a média dos
seus colegas. Quando você é capaz de fazer uma auto avaliação honesta, e consegue
identificar o problema, fica mais fácil entender o que não está dando certo e
mudar.
Outra coisa importante, se dê uma chance. Dizemos isso
porque sempre amamos escrever e contar histórias, mas nunca pensamos que isso
pudesse nos levar a lugar algum ou fosse nos fazer ganhar dinheiro. Hoje, mesmo
não ganhando um centavo para escrever aqui, isso nos faz tão feliz quanto viajar
e conhecer lugares novos.
Realmente acreditamos que aqueles que encontram sua
vocação, não se importam em trabalhar mais horas do que o normal, nem se estão
sendo pagos ou não. Não coincidentemente, são esses os profissionais que quase
sempre ganham mais dinheiro, já que tendem a ser os melhores e os mais apaixonados
por aquilo que fazem. Pense nisso, reflita e se sentir necessidade mude, não
tenha medo de mudar. Tenha medo sim, de passar a vida toda no mesmo lugar,
realizando algo que não te satisfaz nem como pessoa e nem como profissional.
Experimente, saia do óbvio e veja o que acontece.
17 agosto 2016
14 agosto 2016
Donos da verdade e suas certezas absolutas.
Por: Bel Florindo e Mi Soares.
Ao longo da
vida, nos deparamos com diversos tipos de personalidades, dentre tantas e
diversificadas pessoas, tem sempre aquela que sente uma necessidade
absurdamente doentia de se destacar entre os outros, aquela que se julga o ser
mais importante do universo. Cuja opinião é uma verdade absoluta, que não pode
jamais ser contrariada.
Pessoas que se
enquadram dentro deste perfil, geralmente não admitem que se pense de forma
diferente delas, não aceitam que existam diversos lados de uma mesma moeda e
tampouco que não existe e nem nunca existirá verdade absoluta. Para elas ou o
mundo é preto, ou é branco. E obviamente que quem não está com ela, está contra
ela.
Os avanços na
tecnologia e a democratização da informação, nos permite hoje, ter acesso a
conteúdos, informações, opiniões e é claro achismos. Pessoas conseguem expressar
suas verdades, únicas e absolutas, em tempo real, e sem a menor preocupação se
aquilo afeta o outro de maneira positiva ou negativa.
“Quem se
importa? É o que eu penso! ”, “Vivemos ou não em uma democracia? ”, “Temos
direito a dar nossa opinião, se não gostou, só lamento. ”, “Ih, vai começar o
mimimi...”
Quem nunca leu
essas expressões, como argumentação em defesa de uma opinião? Pois é, a pessoa
pensa algo, acredita que aquilo é de fato o certo, e sequer pensa no quanto
aquilo pode ser ofensivo e agressivo para as outras pessoas. E porquê? Porque
simplesmente o outro não importa, não conta, desde que eu tenha o direito de me
expressar, desde que a minha verdade seja dita.
Diante de
tantas questões, somos levados a pensar, o que estamos fazendo? O que estamos
semeando? A troco de que semeamos tanto ódio e tanta discórdia, em nossas, nada
humildes opiniões? Estamos na era onde muito se fala e pouco se sente. Muito se
fala de religiosidade, mas pouco se sente disto. Muito se fala de
espiritualidade, mas pouco se sente da mesma.
Andamos por aí
jogando nossas frustrações e contrariedades nos outros, em forma de opiniões
turvas, baseadas em sensos comuns igualmente turvos e dúbios. O que nos leva a
perguntar: Para que tanta autoafirmação? O que de fato estamos tentando provar,
quando queremos impor nossa opinião a outro ser que pensa diferente de nós?
Bem, o fato é
que precisamos exercitar a empatia, precisamos mais do que nunca, aprender a
lidar com o outro, admitindo suas falhas e limitações, precisamos ser
complacentes com o outro e seus defeitos, assim como somos conosco. Ou por
acaso saímos por aí fazendo autojulgamento e determinando nossos próprios erros
como se fôssemos seres condenáveis que não carecem de defesa, que não precisam
ser ouvidos? Definitivamente, não damos ao outro o mesmo tratamento que damos a
nós mesmos. Aquela velha máxima, “Pimenta no olho dos outros, é refresco.”.
Tudo isso
precisa servir para que busquemos uma evolução na forma de pensar e agir, que
jamais tenhamos convicções imutáveis, pois essas tendem a nos induzir ao erro.
Cuidado com seus excessos de certezas, com as necessidades extremas de
expressar suas opiniões, principalmente quando esta se tratar de falta de
respeito com o próximo. Tenha sempre em mente, que se você não é obrigado a
aturar falta de respeito, o outro também não tem essa obrigação. Já dizia um
sábio, “Na dúvida, não faça aos outros, aquilo que não quer que façam com
você.”, não tem como dar errado.
10 agosto 2016
07 agosto 2016
Espírito Olímpico: O despertar de um sonho.
Por: Bel Florindo e Mi Soares.
Lembro também de conservar o sonho de um dia assistir a uma competição, mas ao mesmo tempo, lembrava que precisava manter os pés no chão, pois esses eventos de nivel mundial sempre aconteciam fora do país, e imagina se um dia eu iria para fora do país?!
Quando criança não temos noção de que longe é o céu, e ainda assim, todos desejamos ir para lá. Literalmente o céu é o limite, quando estamos vivos.
Mas as crianças crescem (ainda bem), adquirem nova visão de mundo, de dinheiro, de distância... de forma que aquilo que até então parecia impossível, hoje se tornou apenas mais um ítem na infinita lista de desejos, cujas metas já estão estabelecidas para tornar tudo plenamente realizável. E pra completar, aquilo que nunca pensei que fosse viver pra ver, aconteceu, meu país foi escolhido como sede da edição dos Jogos Olímpicos de 2016.
Tudo lindo! Tudo maravilhoso! Uma festa que vai marcar nosso país para o resto da vida, salvo o detalhe de estarmos enfrentando tantos problemas internos, estruturais e de ordem política. Problemas imensamente constrangedores, que quase conseguem abafar toda a beleza desse evento tão cheio de significados, tanto para os atletas quanto para os demais amantes do esporte.
Mas esse texto não é para ser mais um textão espinafrando a Cidade Sede, no caso o Rio de Janeiro, e tampouco para ficar ruminando os nossos problemas, pois não existe necessidade de ficar enfiando o dedo em ferida aberta, todos sabemos exatamente onde os nossos “calos apertam”. Na verdade esse texto é para nos ajudar a lembrar, daquilo que estamos quase nos esquecendo, o chamado Espírito Olímpico.
Em época de Olimpíada todos respiram esporte, todos se voltam para o evento. Contagiante, talvez este seja o adjetivo que melhor define a Olimpíada. A atmosfera muda, a rotina da cidade tende a girar em torno dos horários dos jogos, nessa época vale até conseguir uma folguinha do trabalho para assistir a uma apresentação ou outra. E o carioca em especial, melhor que qualquer outro povo no mundo, deve saber nesse momento o quanto essa atmosfera Olímpica mudou/muda e ainda mudará, sua rotina.
Superação de limites, lágrimas de glória ou de desespero se misturam nas quadras, tatames e ginásios. Esse espírito toma conta das emoções, gerando uma vibração única em torno daqueles que duelam, dos que fazem das Olimpíadas o maior espetáculo da Terra. Isso para não citar os leigos (nós), que assistem pela tv, mas que querem ver seu país ganhando mais uma medalha olímpica, e se esta for de outro melhor ainda, porém, mesmo que seja prata ou bronze, será comemorada da mesma maneira, pois o que se quer mesmo é comemorar a vitória do seu país.
Toda essa magia se traduz no esforço de gigantes, em dar o sangue, haja visto nossos atletas, que em sua maioria não tem grandes patrocínios ou ajuda do governo... No valor real que existe em doar-se, no verdadeiro significado de união e patriotismo, porque nesses tempos, todos tem orgulho de servir seu país. O respeito e a compreensão são mais latentes e habituais que de costume, todos se tornam mais solidários, mais humanos e parceiros com seus adversários.
Sabemos que temos problemas graves, tanto organizacionais quanto sistêmicos, e sabemos também que não podemos jamais vendar os olhos para nossa real situação, outubro está aí e teremos nova oportunidade de fazer a diferença. Porém, não podemos negar que esse evento trouxe coisas boas consigo, mas que a melhor delas ainda é toda essa atmosfera rica de humanidade e solidariedade, se existe um real legado de tudo isso, sem sombra de dúvida é este, o tão falado Espírito Olímpico.
03 agosto 2016
31 julho 2016
Abrir mão, escolhas e livre arbítrio.
Por: Bel Florindo e Mi Soares.
Todos
já nos deparamos com situações em que precisamos decidir se seguimos em frente,
se mudamos de estrada, se pulamos do penhasco ou se simplesmente sentamos e
choramos, a esse momento, apelidamos gentilmente de encruzilhada.
São
tantas situações que nos levam a refletir sobre o tema, tantas coisas nos
remetem ao questionamento, mas o que teria motivado tal decisão? Porém, não
importa o fator motivador, de um jeito ou de outro estamos sujeitos a chegar em
um determinado momento da vida em que teremos que fazer uma escolha, e a
questão principal é o quanto estamos dispostos a abrir mão, o quanto estamos
preparados para essa mudança.
Uma
simples ou drástica mudança na carreira, uma mudança de cidade, um novo
objetivo, um problema de saúde, uma mudança no corpo. Não importa a intensidade
ou o tamanho do choque, sempre que o novo bate à porta, junto com ele vem o
medo e a insegurança. Quantas vezes, não realizamos tais mudanças simplesmente
por não termos outra opção de escolha? Já pensou nisso? E obviamente que sempre
haverá gente para dizer, “mas sempre existe uma escolha”, mas bem sabemos que
nem sempre isso condiz com a realidade, e em diversos casos as opções de
escolha são literalmente para acabar com todas as nossas esperanças. É nesse
instante, nesse impasse que toda a magia acontece, ou pelo menos deveria
acontecer.
Quando
atingimos esse nível, é sinal que chegou a hora de olhar para dentro, buscar a
resposta que julgamos ser o melhor, para o momento. Seguir
em frente sem olhar para trás, se torna algo indispensável, a partir daqui não
devemos parar por nada. Toda essa atitude causa amadurecimento e fascinação ao
mesmo tempo, trazendo um gostinho de aventura.... Abrir mão e sair em busca do
desconhecido. Bem-vindo a vida adulta. E vale lembrar que em momentos de
grande decisão, jamais devemos atribuir a outra pessoa a função de escolher, ou
certamente nos arrependeremos. Confie nos seus instintos, sexto sentido, chame
como quiser, mas faça a sua vontade. Pois pior que tomar uma decisão errada, é
tomar uma decisão errada, por ter se permitido influenciar pela opinião dos
outros. Pense bem, antes um erro seu, que um erro seu, motivado pela opinião do
outro.
Não se considere fraca por fazer uma escolha, mas sim sábia, por
conseguir identificar uma necessidade, entendê-la e superá-la, seguindo em
frente, mesmo que às vezes tenha vontade de parar. Busque tirar algo de
positivo da experiência, e entenda que um aprendizado como esse, escola nenhuma
irá ensinar. A sabedoria de entender que não podemos parar nossas vidas por
nada nem por ninguém, só adquirimos vivendo, a isso dá-se o nome de maturidade.
A vida está aí, para tudo e para todos, cabe a nós vivê-la. Não tenha medo de seguir em frente e abandonar
seu antigo eu. Tudo na vida vem para nos fazer crescer, e nem sempre isso se
dará de forma fácil e prazerosa, cabe a nós administrar a situação e extraindo
o melhor dela.
30 julho 2016
Obrigada, sinceramente obrigada!!
É uma alegria que não cabe no peito... Ainda vamos completar 3 meses, mas graças a vocês e seu apoio incansável, hoje ultrapassamos a marca das 4mil visualizações. Recebam nosso carinho, nossa gratidão e nosso abraço!
27 julho 2016
24 julho 2016
Casal sobrevive com amor, sem sexo? E com sexo, sem amor?
Por: Bel Florindo e Mi Soares
O sexo é algo colocado como obrigação pela
sociedade, principalmente para o homem. O mundo fala muito sobre, e até mesmo
de forma banal, colocando-o como prazer máximo da vida; como se este fosse a
coisa mais importante na vida de um ser humano, como diz na famosa frase,
“crescei e multiplicai”. E muitos levam a frase na integra e ponto final,
tratando o sexo como um mero copo de água, que você bebe quando tem sede, ou
seja, toda hora.
Quando você alcança um certo nível de
amadurecimento, o sexo não é mais a coisa principal de um relacionamento, e sim
o complemento de uma vida a dois. O respeito e a compreensão estão em primeiro
lugar, a correria do dia a dia, o vazio das pessoas e a falta de educação da
população em geral que nos estressa, nos torna mais suscetíveis a chegar em
casa e ficar curtindo um sofá com o marido e vendo televisão. E sinceramente,
não existe nada mais surreal e excitante do que o sexo entre as ideias, do que
a fusão entre dois mundos. Não acho que sexo mereça ser reduzido apenas a peitos,
bundas, corpos nus, sexo é muito mais que isso, até porque, desculpem o
palavreado chulo, mas “trepar, todo mundo trepa”, o complicado é você se
entregar a alguém de corpo e alma, conscientemente escolhido a dedo, não apenas
por desejo físico, mas porque viu na outra pessoa, um parceiro de vida, um
cúmplice, uma pessoa que te complementa/transborda ou porque simplesmente
encontrou um porto seguro.
No momento em que se inicia uma vida sexual, aquilo
para você é algo novo, uma situação de experimentação completamente diferente,
com sensações jamais sentidas ou vivenciadas antes; e por isso a ansiedade em
querer o tempo todo, porém, com o passar do tempo, você consegue entender que
não é bem assim que funciona. Com o tempo compreendemos que não tem que existir
obrigatoriedade, frequência mínima, não se trata de uma competição sobre quem
tem a vida mais sexualmente ativa. Tudo isso constitui um processo muito íntimo
e natural, sim natural! Somos humanos e o sexo é uma parte de nossas vidas, não
apenas pela procriação, mas pelo desenvolvimento da capacidade de se
relacionar, em si.
É como um doce que descobriu em uma padaria nova,
você quer todo dia, até o momento que você deixa um pouco de lado e o consome
menos, não porque enjoou, ou não gosta mais do sabor, pelo contrário, você
percebe que após ficar uns dias sem sentir aquele sabor, a próxima primeira
mordida será mais intensa, trazendo toda a novidade e encantamento de volta.
Para sexo não existem cartilhas ou fórmulas que determinem o certo ou o errado,
sexo trata-se da união de dois corpos que se desejam. Obviamente que quando há
amor, quando estes corpos se unem, não apenas por partilharem um desejo, mas
por partilharem visão de mundo, igualdade de pensamentos, sonhos e planos, tudo
fica muito mais gostoso.
O sexo tem momentos de intervalos em qualquer
relacionamento longo, momentos onde ocorrem problemas pessoais, seja com
trabalho, casa, família.... Em contrapartida, em outros momentos o sexo é algo
indispensável, como se o corpo necessitasse daquele momento íntimo para se
renovar. A maturidade faz você se colocar no lugar do outro e saber respeitar o
momento do casal, compreendendo que sexo não é tudo num relacionamento de amor.
A libido aumenta ou diminui mediante o que circula
na sua mente, com base no seu “eu” particular. Perdas, ganhos, ansiedade,
temor, angústia e até mesmo felicidade, influenciam seu corpo. Quando você está
em paz consequentemente sua libido aumenta, aumentando também o desejo pelo
outro. Quando sua mente está mais atribulada a libido tende a diminuir, assim o
desejo pelo sexo diminui na mesma proporção, neste ponto o sexo não é mais, o
mais importante. As prioridades de uma vida adulta e madura, mudam e acho que
não devemos nos cobrar, afinal todo mundo passa por isso.
Não se deve forçar uma precocidade, a sociedade já
cumpre seu papel em relação a isso, haja visto, o tanto de meninas que fazem
sexo antes dos quinze anos apenas por que eram as únicas virgens da turminha.
Sexo é maravilhoso, como bem define aquela famosa propaganda, “Sexo é vida”,
porém ele precisa ser feito com responsabilidade e de preferência num momento
em que se tenha um mínimo de autoconhecimento, do contrário, periga você não
aproveitar tudo que pode, quer e merece dentro de uma relação.
20 julho 2016
16 julho 2016
Só se vive uma vez.
Por: Bel Florindo e Mi Soares.
Já parou para
pensar em como existe abundância em sua vida? Consegue enxergar o quanto sua
jornada, por mais dolorosa e atribulada que seja, é sim uma jornada para se
orgulhar?
Passamos a vida
inteira em estado de busca, tentando nos encaixar, tentando conseguir aquela
vaga de emprego, tentando passar naquele concurso, e na maioria das vezes
simplesmente ignoramos o que temos, esquecendo de agradecer as conquistas que
já tivemos ao longo dessa caminhada.
Temos o péssimo
hábito de deixar passar momentos únicos em nossas vidas, deixamos de dançar na
festa porque estamos com medo do que vão pensar, deixamos de comer aquele
docinho da festa junina por medo da balança, deixamos de lado um sonho por medo
do julgamento alheio, deixamos de sorrir porque estamos focados na dor.... São
tantas as amarras, os cárceres que nos prendem, que simplesmente esquecemos de
viver e dar vida a nossa própria vontade.
O que você faria hoje se tivesse poder de escolher? E não me refiro a algo específico, falo da insatisfação que sentimos diante da vida, falo de forma geral. Qual “pau da barraca” você chutaria hoje? Largaria o curso da faculdade para ingressar num programa de intercâmbio, ainda que isso significasse ter que trabalhar de babá para se manter? Mudaria de profissão, ainda que isso representasse ganhar menos? Trocava de cidade para ir atrás de um sonho? Pediria demissão daquele emprego que paga bem, mas que é extremamente limitador e engessado, para abrir sua loja de doces? O que você faria?
Apenas pense no que tem te motivado a seguir em frente até aqui, e se questione até quando valerá a pena adiar suas vontades, sonhos e desejos? Quanto tempo você acha que ainda tem para perder, pensando nos outros e no que irão pensar? Até quando seu poder de decisão estará atrelado não a sua vontade, mas a opinião alheia?
O que você faria hoje se tivesse poder de escolher? E não me refiro a algo específico, falo da insatisfação que sentimos diante da vida, falo de forma geral. Qual “pau da barraca” você chutaria hoje? Largaria o curso da faculdade para ingressar num programa de intercâmbio, ainda que isso significasse ter que trabalhar de babá para se manter? Mudaria de profissão, ainda que isso representasse ganhar menos? Trocava de cidade para ir atrás de um sonho? Pediria demissão daquele emprego que paga bem, mas que é extremamente limitador e engessado, para abrir sua loja de doces? O que você faria?
Apenas pense no que tem te motivado a seguir em frente até aqui, e se questione até quando valerá a pena adiar suas vontades, sonhos e desejos? Quanto tempo você acha que ainda tem para perder, pensando nos outros e no que irão pensar? Até quando seu poder de decisão estará atrelado não a sua vontade, mas a opinião alheia?
Dito isto,
preciso dizer a você que seu tempo está acabando, que existe uma máxima muito
antiga que prega que “Começamos a morrer no momento em que nascemos, e o fim é
o desfecho do início. ”. E com base nessa afirmativa, precisamos nos
conscientizar da urgência que rege a vida, do quanto tudo isso é passageiro e
devido a isso precisa ser vivido de forma genuína, real e intensa. Não perca
tempo explicando demais, não desperdice oportunidades únicas de ver e viver
experiências que trarão autoconhecimento e aprendizado a sua vida, apenas siga
em frente e realize algo que faça você olhar para tudo que viveu e dizer com
generosidade, valeu a pena.
Cante se tiver vontade, dance sempre que possível, coma o bendito doce se este for o seu desejo, mande o chefe chato às favas e vá abrir seu ateliê de bijuterias, mas faça da sua vida a verdadeira motivação para continuar vivendo. Não adianta buscar motivação no outro, no trabalho, no salário, no amor, sua motivação tem que vir de dentro de você. Pois só você se conhece bem a ponto de saber o que te agrada e o que te impulsiona, portanto, não atribua a terceiros uma função tão vital para plenitude de sua existência.
Aproveite cada minuto do seu dia, seja grato pelas experiências, sejam elas agradáveis ou não. Sorria e faça sorrir. Doe os excessos não utilizados. Compartilhe palavras de carinho. Beba vinho. Sinta o cheiro de terra molhada. Tome banho de chuva. Assista ao pôr do sol. Ande descalço. Aprecie a lua. Trabalhe naquilo que te faz feliz. Não se explique muito. Ande de bicicleta. Leia, leia muito!
Cante se tiver vontade, dance sempre que possível, coma o bendito doce se este for o seu desejo, mande o chefe chato às favas e vá abrir seu ateliê de bijuterias, mas faça da sua vida a verdadeira motivação para continuar vivendo. Não adianta buscar motivação no outro, no trabalho, no salário, no amor, sua motivação tem que vir de dentro de você. Pois só você se conhece bem a ponto de saber o que te agrada e o que te impulsiona, portanto, não atribua a terceiros uma função tão vital para plenitude de sua existência.
Aproveite cada minuto do seu dia, seja grato pelas experiências, sejam elas agradáveis ou não. Sorria e faça sorrir. Doe os excessos não utilizados. Compartilhe palavras de carinho. Beba vinho. Sinta o cheiro de terra molhada. Tome banho de chuva. Assista ao pôr do sol. Ande descalço. Aprecie a lua. Trabalhe naquilo que te faz feliz. Não se explique muito. Ande de bicicleta. Leia, leia muito!
Tem tantas
coisas que poderia incluir na lista acima, mas a ideia não é dar uma fórmula
pronta, e sim, dizer para você que você pode e deve viver intensamente. Que
escolhas erradas são cruciais para o nosso desenvolvimento, que você não está
sozinha e que por mais que exista receio de julgamento, viver é uma arte e cabe
a nós fazer dessa arte a mais bela possível, por isso, aprecie a vida sem
moderação. Não se esqueça, só se vive uma vez.
13 julho 2016
09 julho 2016
Competitividade desumana.
Por: Bel Florindo e Mi Soares.
O tempo todo lutamos, seja contra
o relógio, trânsito, mal humor, TPM... enfim. Muitas vezes nós encaramos a
nossa atuação no mundo como uma luta, uma competição contra adversários. Nós
acordamos todos os dias querendo lutar contra as outras pessoas que nos fazem
mal, com uma opinião desmotivadora, com um pensamento egocêntrico, com palavras
grosseiras e afiadas. Nosso propósito diário é esmagar a cabeça dos nossos
adversários, seja ignorando suas vidas, seja tornando-as pior.
É por isso que temos grades, cercas elétricas, porteiros eletrônicos e seguranças guardando nossas vidas e particularidades.
Nós sabemos que tudo o que conquistamos, foi conquistado na base da força, e na base da força pode nos ser retirado. O medo conduz nossas ações e nossas escolhas, o mundo é uma luta onde você tem que sobreviver a qualquer preço, porque se ficar só observando, as pessoas terão o prazer de passar por cima de você e fazer você morrer para o mundo e ser esquecido. Pessoas duvidosas estão sempre a sua volta, prontas para copiar suas ideias, promover seus desejos antes que eles tenham forma, de maneira obsessiva...
As pessoas têm prazer em ver você conquistando algo, simplesmente para tentar te derrotar, como se fosse uma ambição, uma necessidade. Em busca de que??? Não faço ideia... Só sei que o sucesso incomoda, então temos que nos blindar, ficar atentos, pois se algo na sua vida está dando errado, observe em volta. Será mesmo que é por incompetência sua? Porque a vida quer que seja assim? Porque era destino seu? Perder não significa que você não teve capacidade de manter seu projeto, sua empresa, sua amizade ou seu marido. Apenas podem ter tirado de você, sem que você percebesse.
Tem momentos na vida, que precisamos parar de olhar para fora e buscar dentro de nós, as respostas de que precisamos. Já em outros momentos, tendemos a nos responsabilizar por coisas que fogem de nossa alçada. Lidamos com lutas diárias, lutas internas intensas e devastadoras. Existem pessoas que se esforçam para nos fazer sentir inferiores, aqueles, que em vez de aplaudir nossas iniciativas, nos jogarão pedras no intuito de dificultar ainda mais a nossa jornada. Como se sair da sua zona de conforto, já não fosse sacrifício suficiente.
Vamos vigiar e não acreditar de forma absoluta, em todos. Mantenha seus projetos e desejos guardados com você, ninguém precisa saber dos seus sonhos, mesmo porque, quando guardamos com a gente, há uma possibilidade enorme de alcançarmos o que desejamos. Sem críticas, sem “mimimi”, sem opinião alheia...
Competitividade demais, não faz bem a ninguém, tentar superar o outro, e suas expectativas, pode se tornar um belo ”tiro no pé”. A questão central sempre foi, não a superação do outro, mas sua própria superação, temos que nos esforçar para sermos melhores que nós mesmos e não para comprovar a incapacidade do outro. Mesmo porque, não ganhamos absolutamente nada por torcer pela queda de outra pessoa.
Não estamos dizendo que não se deve ter ambição, ou que não devemos lutar por nossos ideais, nada disso. O que estamos dizendo é que podemos lutar, podemos ter ambições, podemos planejar nossos futuros com foco em realizar nossos desejos, sem que para isso, o outro precise ser nosso inimigo. Sem que precisemos nos tratar como adversários em final de campeonato. Não estamos disputando medalhas nas olimpíadas, estamos apenas vivendo e tentando realizar sonhos, não que isto seja pouca coisa, mas porque isso não precisa necessariamente estar ligado a uma competição entre quem é o melhor, ou o mais capacitado. Estamos confundindo as coisas, e talvez por isso as relações estejam cada vez menos aprofundadas e verdadeiras.
É por isso que temos grades, cercas elétricas, porteiros eletrônicos e seguranças guardando nossas vidas e particularidades.
Nós sabemos que tudo o que conquistamos, foi conquistado na base da força, e na base da força pode nos ser retirado. O medo conduz nossas ações e nossas escolhas, o mundo é uma luta onde você tem que sobreviver a qualquer preço, porque se ficar só observando, as pessoas terão o prazer de passar por cima de você e fazer você morrer para o mundo e ser esquecido. Pessoas duvidosas estão sempre a sua volta, prontas para copiar suas ideias, promover seus desejos antes que eles tenham forma, de maneira obsessiva...
As pessoas têm prazer em ver você conquistando algo, simplesmente para tentar te derrotar, como se fosse uma ambição, uma necessidade. Em busca de que??? Não faço ideia... Só sei que o sucesso incomoda, então temos que nos blindar, ficar atentos, pois se algo na sua vida está dando errado, observe em volta. Será mesmo que é por incompetência sua? Porque a vida quer que seja assim? Porque era destino seu? Perder não significa que você não teve capacidade de manter seu projeto, sua empresa, sua amizade ou seu marido. Apenas podem ter tirado de você, sem que você percebesse.
Tem momentos na vida, que precisamos parar de olhar para fora e buscar dentro de nós, as respostas de que precisamos. Já em outros momentos, tendemos a nos responsabilizar por coisas que fogem de nossa alçada. Lidamos com lutas diárias, lutas internas intensas e devastadoras. Existem pessoas que se esforçam para nos fazer sentir inferiores, aqueles, que em vez de aplaudir nossas iniciativas, nos jogarão pedras no intuito de dificultar ainda mais a nossa jornada. Como se sair da sua zona de conforto, já não fosse sacrifício suficiente.
Vamos vigiar e não acreditar de forma absoluta, em todos. Mantenha seus projetos e desejos guardados com você, ninguém precisa saber dos seus sonhos, mesmo porque, quando guardamos com a gente, há uma possibilidade enorme de alcançarmos o que desejamos. Sem críticas, sem “mimimi”, sem opinião alheia...
Competitividade demais, não faz bem a ninguém, tentar superar o outro, e suas expectativas, pode se tornar um belo ”tiro no pé”. A questão central sempre foi, não a superação do outro, mas sua própria superação, temos que nos esforçar para sermos melhores que nós mesmos e não para comprovar a incapacidade do outro. Mesmo porque, não ganhamos absolutamente nada por torcer pela queda de outra pessoa.
Não estamos dizendo que não se deve ter ambição, ou que não devemos lutar por nossos ideais, nada disso. O que estamos dizendo é que podemos lutar, podemos ter ambições, podemos planejar nossos futuros com foco em realizar nossos desejos, sem que para isso, o outro precise ser nosso inimigo. Sem que precisemos nos tratar como adversários em final de campeonato. Não estamos disputando medalhas nas olimpíadas, estamos apenas vivendo e tentando realizar sonhos, não que isto seja pouca coisa, mas porque isso não precisa necessariamente estar ligado a uma competição entre quem é o melhor, ou o mais capacitado. Estamos confundindo as coisas, e talvez por isso as relações estejam cada vez menos aprofundadas e verdadeiras.
06 julho 2016
02 julho 2016
Vivendo a felicidade: Porque eu mereço, recebo e aceito.
Por: Mi Soares e Bel Florindo.
Felicidade, quando acontece você não sabe que esta
acontecendo. Bateu saudade? É a felicidade deixando rastro do momento, é o
momento do agora; se você deslizar nesse momento é porque não está mais feliz.
Felicidade é se descuidar, e não pensar em nada além de dar risadas.
A gente tem habito de seguir a felicidade a qualquer preço,
esse nosso lado depressivo ocasiona isso, correr, correr atrás da felicidade
sem notar que ela está acontecendo naquele momento.
Cada fase da vida te leva a ter consciência da
felicidade, de uma forma diferente.
Na adolescência a felicidade é passar no vestibular,
ganhar o beijo desejado, passar na prova de recuperação com louvor ou
simplesmente não ir para a prova de recuperação, hoje aos trinta e poucos,
felicidade é acordar com saúde e conseguir resistir a um chocolate ou um
sorvete; é acordar e conseguir fazer sua série completa na academia, ou
simplesmente comer uma pipoca depois de um dia longo de trabalho assistindo a
um filme idiota. Curtir um bom banho quente em uma tarde fria, um recadinho na
geladeira dizendo que alguém te ama.
Para uns, felicidade é a simplicidade, para outros a felicidade é o luxo e a riqueza. No nosso conceito, felicidade é estar bem e se sentir bem, com sua companhia no local onde está, e tentar fazer a diferença sempre. Para muitos, felicidade é beber, é sexo.... Não que não seja, mas hoje a felicidade sexual acabou virando casual.
Felicidade é muito substancial e subjetiva, porque o
que é felicidade hoje pode não ser amanhã, e o que é felicidade para mim, pode
não ser para você.
Apesar da exaustão mental, física e emocional (pois
estamos cada vez mais emotivas) do dia a dia, ser feliz é acordar todos os dias
e poder cumprir seus compromissos, seja uma reunião de trabalho onde seu futuro
será negociado, ou simplesmente aprontar o café da manhã para seus filhos e
marido.
E por que não também, os inúmeros malabarismos que
fazemos para conseguir conciliar casa, trabalho, filho e afins? Estes que dão
tanto dinamismo a vida e a tão mal falada rotina, sim, analisando com carinho,
estes também são motivo de felicidade.
Felicidade é saber que você tem que ser mil, em uma só,
tem que tomar as decisões mais banais do cotidiano e as mais importantes também.
Por que tudo cai para gente, mulher?? Porque somos capazes e fortes.
Felicidade é ter a consciência que por mais que
tenhamos a impressão de que não vamos conseguir, somos as mais aptas a fazer
toda essa correria ter um começo, meio e fim. Somos sinônimo de sucesso. E
também porque investir tempo, energia, esforço e trabalho faz parte de uma
conquista.
A lista de afazeres nunca termina, somos mulheres é
assim mesmo, mas a felicidade é justamente essa, saber que você é querida por
todos dentro de sua casa, que você é uma pessoa imprescindível nas decisões e
que sem você nada estaria nesse formatinho, que traduz nada menos que sua
maravilhosa personalidade.
Em alguns momentos, você terá a sensação de fracasso,
cansaço e de tudo estar afundando junto com você, as vezes baterá aquela enorme
culpa... tudo fruto da sua cabecinha que se cobra demais, e de sua cruel
autocrítica. Você se cobra para que tudo saia como foi planejado. Gata,
desculpe te dar essa notícia assim, mas o dia só tem 24horas e você não é a “SUPERGIRL”,
portanto, sossega esse seu coração, pois você está fazendo um trabalho
primoroso, com os recursos que tem. Então relaxe e aceite, abra os braços e
receba, porque a vida não nos dá absolutamente nada que já não seja nosso!